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Parceria entre Coprodutor e Especialista, qual a porcentagem nos ganhos?

Parceria entre Coprodutor e Especialista, qual a porcentagem nos ganhos?

A parceria entre um especialista e um coprodutor, é objeto de muitas dúvidas

do que pode ou não pode ser feito.

 

Porém, é inegável que tais profissionais juntos podem proporcionar aos envolvidos bons resultados, mas o inverso também é verdadeiro. 

 

Veja, parcerias podem funcionar muito bem, mas  é importante que exista clareza entre as partes do que almejam como resultado, do que é a obrigação de cada um, para que divergências não venham se sobrepor ao outro e é o que normalmente leva a desentendimentos, fim de parceria e problemas advindos de um negócio que não foi constituído da maneira devida, com a segurança jurídica necessária.

 

Neste artigo, explicaremos as possibilidades de divisão de ganhos em uma parceria entre especialista e coprodutor e quais as consequências da prática comum no mercado. 

 

 

Qual a porcentagem na parceria entre especialista e coprodutor?

 

 

 

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Não existe um percentual tabelado de como deve ser decidido.

 

Na verdade, é fruto de uma negociação firmada entre expert e coprodutor, os quais devem analisar o que ambos levam para o negócio.

 

Existe a prática de mercado, que possui percentuais de 70/30, 50/50, isso vem da negociação.

 

Entretanto, é importante atentarmos a prática de mercado de atuar sem um contrato, com a ideia de um lançamento teste e após o bom resultado do mesmo fechar um contrato.

 

Veja, essa prática vem levando diversos profissionais a lidarem com:

 

  • Não recebimento de valores;
  • Fim da parceria quando as vendas estão caindo na conta;
  • Plágio praticado pelo coprodutor;
  • Brigas e desentendimentos;
  • Abandono do projeto e com isso prejuízos para os envolvidos;
  • Risco de processo judicial na área trabalhista, por não possuírem contrato com equipe;
  • Dano ao consumidor, ou seja, o cliente que está adquirindo um produto;
  • Vazamento de dados, os leads.

 

Esses são só alguns dos problemas mais comuns, os quais poderiam ser evitados mediante a adoção de ferramentas que proporcionam segurança jurídica.

 

O que é necessário para uma parceria entre especialista e coprodutor?

 

Como você pode ver, existem riscos para essa operação, aliás, todo empreendimento possui riscos, mas ao enxergá-los, que nós chamamos de mapeá-los, conseguimos saber o que nos espera e adotar os mecanismos cabíveis.

 

Logo, é por meio de uma análise de como será o lançamento, a  parceria, pretensões das partes, em especial do diálogo que podemos elencar o que é necessário como um contrato elaborado de acordo com o que é negociado e que proporcione dimensionar:

  • Regras aos envolvidos;
  • Obrigações;
  • Direitos;
  • Forma de pagamento;
  • A quem pertencerá o produto e marca como  fim da parceria?.

Também, é por meio desse cuidado que se inicia ali na negociação da parceria que é definido se é realmente uma parceria, ou um serviço que será prestado, pois existe diferença, bem como quais outros cuidados devem ser tomados para um lançamento não só lucrativo , mas para que não se torne uma torneira de prejuízos.

 

Muitos lançamentos até podem dar certo, mas por ausência de cuidado e amadorismo, ao não cuidar dele como todo negócio precisa, surgem gastos, demandas, situações que levam  a prejuízo financeiro e uma parceria que não deu certo é um problema se ela não for resolvida da forma certa.

 

Nisso eu te pergunto, vale a pena atuar sem um contrato?

 

É como tatear no escuro, você não sabe o que virá, não sabe  o que pode ocorrer se amanhã ou depois o especialista resolve trocar de nicho, ou coprodutor plagiar o produto, ou ainda, se tornarem concorrentes.

 

O contrato existe para trazer segurança, ele é um investimento.

 

 

Conclusão:

 

É importante definirmos em contrato o que é a responsabilidade do coprodutor e qual será do especialista, buscando transparência do que é esperado que refletirá no percentual de cada um.  O que pode ser concluído do artigo, é que existem relações fadadas a dar errado, bem como as que dão certo, o mercado digital nos mostra isso. 

 

Apesar de todo tipo de cenário, é possível ter sim segurança, firmar uma parceria que irá proporcionar ganhos aos envolvidos, mas isso requer profissionalismo e atenção nos detalhes do negócio.

 

Por isso, é importante a presença de um advogado especialista para os auxiliar na negociação, formulação do contrato e demais cuidados necessários para um lançamento de infoproduto que possa ser lucrativo e seguro aos envolvidos.

 

Leia também o artigo Contrato de Parceria em Coprodução: Cuidados e Cláusulas em Contrato em que trato como deve funcionar o contrato.

 

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